Conhecendo a Fábrica de Bolo Vó Alzira

Você está calmamente andando pelas ruas do bairro, quando de repente um delicioso aroma de bolo saindo do forno invade as suas narinas. Olhe ao redor: boto fé que encontrarás uma unidade da Fábrica de Bolo Vó Alzira por perto. Aquele famoso bolo caseiro, com gostinho de infância, em diferentes sabores e tamanhos.

No último ano, pipocaram pela cidade e também pelo país lojas no formato “bolo caseiro”. Aqui no Rio, a Fábrica de Bolo está espalhada por toda a cidade e atrai apaixonados pela simplicidade de um bolinho nostálgico. Poucas coisas são tão acolhedoras e confortantes como uma fatia de bolo (de preferência ainda quentinho) com uma xícara de café acompanhando, né?

Conhecendo a Fábrica de Bolo Vó Alzira

Quem é a Vó Alzira?

Sou fascinada por histórias e a da Dona Alzira é muito bonita. Já havia lido alguma coisa na internet e no próprio site da marca mas foi dela que ouvi durante uma visita à unidade do Rio Comprido. Uma senhora muito simpática, atenciosa e que dá vontade de abraçar, colocar num potinho e levar pra casa. Ela nos contou como tudo começou e foi mais ou menos assim: Dona Alzira e seu esposo foram visitar parentes em São Paulo e foi lá que ela aprendeu um delicioso bolo de iogurte, desses feitos no liquidificador.

A receita fez tanto sucesso na volta para o Rio que se tornou a receita favorita dela (guardada a sete chaves). Tudo era motivo pra pedir o tal bolo, apreciado não só pela família mas também por vizinhos. PS: por coincidência, fiquei famosa entre meus amigos por fazer um bolo de iogurte de arrancar suspiros. Contei essa história pra “Vó” e ganhei uma amiga imediatamente.

Um belo dia, o marido pediu que Dona Alzira fizesse um bolinho para servir no botequim da vizinhança, uma forma de entretê-la após a perda de um ente querido. A clientela se derretia em elogios e pedia mais. O que era apenas um hobby acabou virando trabalho. As encomendas não paravam de surgir! No começo, os bolos eram batidos à mão mas com os constantes pedidos, foi preciso investir em equipamento. Primeiro, uma batedeira (comprada com as economias do casal). Em seguida, um fogão maior. Uma nova batedeira, dessa vez industrial. Não tardou para que o forno também fosse trocado, a cozinha reformada… A essa altura, uma produção de 60 bolos por dia e a necessidade de expandir o negócio, que já tomava forma.

Como nasceu a Fábrica de Bolo?

Foi assim que a pequena mercearia localizada na Rua da Relação se tornou a primeira unidade da Fábrica de Bolo. O cheiro se espalhava pela rua. A notícia se espalhava e a procura foi tão grande que às 15h a unidade fechava as portas pois não havia mais bolos. Hoje em dia, são 8 fornos operando a todo vapor. E é lá que Dona Alzira trabalha, o dia inteiro atrás do balcão.

Conhecendo a Fábrica de Bolo Vó Alzira

Passamos uma tarde acompanhando a “Vó” nos contar com muito orgulho sobre o começo difícil e a jornada até o momento presente. São mais de 160 e uma média de 144 mil bolos produzidos por mês, empregando pelo menos 500 pessoas diretamente e mais de 1000 indiretamente.

E como faz pra manter o padrão da produção?

Foram testes e mais testes para desenvolver a receita dos bolos. As unidades recebem uma mistura pronta, que é a base dos bolos. Na hora de preparar a massa, acrescentam-se ingredientes como óleo, água, suco, dependendo da receita. Dessa maneira, os bolos acabam saindo com o mesmo gostinho e textura, não importa se você compra no Rio ou em Salvador!

Conhecendo a Fábrica de Bolo Vó Alzira

O preço do produto também é bem camarada (não passa de R$ 30,00). O bolo é grande e ainda existe a opção de colocar mais suco (que funciona como uma calda que umedece o bolo), leite condensado, cobertura de chocolate, coco… É um pecaaaaado, minha gente!

A história da Dona Alzira é simplesmente incrível pois quem diria que depois dos 60 anos ela começaria uma nova vida? Saí do encontro ainda mais encantada pelos bolos, confesso. Isso também acontece com vocês? Para conhecer todos os sabores e um pouco mais sobre a Fábrica de Bolo, é só visitar o site deles. E se estiver pelo Rio, ali nas redondezas da primeira unidade, não deixe de mandar um alô pra Dona Alzira – que é a personificação da imagem de vó que a gente tem na cabeça).

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